Mais um dia

Ora ora... quem diria que eu iria me apegar tanto a um lugar e algumas pessoas, especiais apenas. A saudade está sendo reduzida aos poucos e com grande sucesso! Hoje o dia continuou na 'molezinha'. Sol, muito sol, e que sol hein. Não tenho muito o que dizer sobre hoje, mas creio que as fotos expressam mais que as palavras que fogem de mim  no momento. Termino não terminando e deixo a foto como recordação de um dia... digamos... BONITO!  Então... sobre as fotos, eu prometo que depois eu posto, ou melhor, quando eu conseguir, eu posto. Vou ficar devendo essa.

Acabou-se o que era doce

É meus queridos, acabaram minhas férias. Aproveitei ao máximo, fiz o que pude e o que não pude. As férias se resumem em séries, livros, filmes, baladas e saudade, muitas saudades do clima ruralino da UFRRJ e dos amigos. Posso até mencionar que viajei, conheci novos mundos, novas pessoas, novos ares,mas todas essas coisas se limitam à minha imaginação. Sim, exatamente, imaginação! Férias são férias, sejam elas boas ou ruins. Amanhã estarei de volta, matando um pouco da saudade. Até mais!

Atualizando e esclarecendo...

  Neste dia que parecia não acabar nunca, enfim, chega ao fim. O frio que me consome e essa sensação de que falta algo no meu dia. Sim, faltam as aulas que foram canceladas em virtude dessa paralisação geral. Acordei por volta de 12h30min, sobre sono eu não posso reclamar, pois dormi o suficiente. Quando minhas aulas começaram eu já havia descartado a possibilidade de acordar depois das 10 no meio da semana em plena quinta-feira. Eu poderia ter aproveitado esse dia livre para dar uma volta pelo campus, mas o frio mal me deixava falar, quem diria andar.

  Há alguns dias atrás eu escrevi aqui no blog sobre alguns determinados ‘grupos’ da minha turma e disse que não sabia exatamente em qual eu me encaixava. Alguns colegas não gostaram da minha afirmação. Queridos amiguinhos, eu não tenho vergonha de vocês. Se eu falo com vocês, isso já é o suficiente para vocês terem ideia do quanto eu gosto de vocês. Só pra esclarecer.

E lá vamos nós...

  Bom, o que eu posso dizer sobre hoje? Mais um dia normal, apenas. Foi praticamente outro dia de folga. Só tive aula até as 15hrs, e no resto do dia, como de costume, fui jogar conversa fora com uns colegas no laguinho do P1. Esse ‘lago’ fica localizado no centro do P1, prédio principal da UFRRJ, e durante essas últimas semanas ele serviu de “confessionário” para alguns amigos. Posso dizer que muitas conversas começam lá e de lá não saem. Enfim, acho melhor não falar muito sobre. Pelo menos não agora.

  A cada aula de Medieval I, eu e creio que o resto da turma também acha que as aulas passam tão rápidas, as horas simplesmente voam. Não sou fã da matéria, mas posso garantir que são excelentes, pois em matéria de professores o curso de História da Rural está super bem representado.    O conteúdo flui de uma maneira natural e cativante no sentido do aprendizado. Hoje eu senti a aula bem calorosa, nos últimos minutos era como se estivesse participando de um mini debate de ideias, dúvidas e esclarecimentos.

   E como de praste, após a aula, eu e uns colegas fomos tirar a xerox do texto da próxima aula. Até aí tudo normal... Achamos o texto, e quando olhamos o preço eu quase tive um ataque. Como assim? Muito caro, R$ 10,00!!! Ok, eu sei que ao longo do curso vou encontrar textos e apostilas bem mais caras, e esse é apenas o começo de uma longa era das xerox acadêmicas. Acho que se nada der certo na minha vida, vou abrir uma empresa de xerox dentro de uma universidade. HAHA!

Dia de 'folga'

    Para alegria de todos e felicidade geral dos alunos da turma 31, tivemos um dia de ‘folga’. Obvio que pra muitos foi apenas um dia perdido, pois a distância de suas casas até a Rural é um longo caminho. Enfim, aproveitei meu dia para dar uma grande volta na Rural, principalmente em lugares ainda inexplorados por mim.

  

 Acompanhada de dois amigos fui ao meu belo, encantador e cansativo passeio. Confesso que hoje o meu espirito aventureiro estava bem aguçado. Mas aventura que é bom, nada. Apenas jogamos conversa fora, como de costume, enquanto a outra parte da galera assistia a um filme e outros estavam na biblioteca estudando, sem falar naqueles que foram embora bem chateados porque haviam dado viagem perdida.

   

O que eu não podia deixar de comentar é sobre o clima de Seropédica. Essa semana o frio nos consome. E hoje ainda caiu uma chuvinha bem fraca, só pra aumentar aquela preguiça desse tempinho chuvoso. A chuva é o menor problema, pois o maior é esse frio que não acaba, e quando vai chegando à noite ele só aumenta. Como muitos costumam dizer, “o tempo na Rural é bem rigoroso, se é frio tá muito e se é calor é demais também”.

'Personagens’ da Rural

Passado um mês de convivência com meus colegas do curso de História, pude perceber que cada um da minha turma se encaixa em um ‘grupo’. Tem gente de todos os tipos, tímidos, felizes, tristes, confusos, falantes, mudos, brincalhões. Enfim, cada um com seu jeitinho. Obvio que não vou citar nomes, mas confesso que gostaria de escrever sobre várias pessoas. Acho muito interessante escrever sobre outras pessoas através da sua perspectiva. Quando, de fato, eu fizer jus ao nome do blog eu contarei mais sobre determinadas pessoas. Aguardem...

 Não sei exatamente em qual ‘grupo’ que eu me encaixo, pois falo com todos, mas tenho mais assunto com poucos. Em relação às idades, vai de 17 a 65 anos. Na sala existem alunos bem novos e outros bem experientes. Pela minha percepção alguns alunos gostam muito dos debates e são bem calorosos nesse aspecto e há também os tímidos que soltam a voz na hora dos debates. No meu caso acho que ainda não soltei uma palavra, não sei o porquê. Oportunidades não faltarão. 

Novo lar..

 Enfim, quinta! Só eu acho que essa semana está passando super rápido? O bom é que já está chegando o dia de ir pra casa. Vou confessar que às vezes da uma saudade da minha casinha. Falando em casa... Há três semanas eu comecei a morar no alojamento da universidade. É muito bom, pois aproveito muito mais os eventos e coisas do tipo que a Rural oferece. É uma experiência incrível, a convivência com pessoas tão diferentes de você e isso é muito importante para seu desenvolvimento e amadurecimento pessoal. Aqui no quarto nós dividimos as tarefas e as meninas que moram junto comigo me receberam super bem.

 Eu chego na segunda e vou pra casa às sextas. É ótimo e aconselho a todos que estão na faculdade passar por essa experiência. O meu dia a dia está tranquilo, as minhas aulas são na parte da tarde e não preciso acordar cedo. Ao longo do tempo eu vou retratando as minhas experiências. Até a próxima!

Eu voltei!

Após um mês sem atualizar o blog, eu voltei. ­Durante essas últimas três semanas eu não pude postar, pois estava em fase de adaptação na faculdade. Enfim, semanas incríveis. Posso definir a primeira como a “semana das descobertas”. Cheguei à UFRRJ- Rural afundada nas dúvidas e cheia de pequenas preocupações em relação à praticamente tudo relacionado ao meio acadêmico. É obvio que ainda não sei de tudo e a cada dia surgem novas descobertas e outras dúvidas. Afinal, essa é a vida de uma universitária. Em relação aos meus colegas de classe, por enquanto não tenho que reclamar. A princípio pude perceber que estava numa turma bastante calorosa e animada.  

    Durante os próximos dias vou tentar retratar os melhores momentos dessas três semanas. Meus primeiros dias de aula nem se quer foram aulas, pois estávamos participando da semana de integração, nesses dias os veteranos do curso de História nos mostram a nossa nova casa. E somente a partir da segunda semana que tivemos aulas literalmente.

    Por enquanto posso dizer que em relação às aulas e aos professores está tudo ótimo. Confesso que nas primeiras aulas senti certa dificuldade, mas aos poucos estou me adaptando. Já conheci pessoas incríveis, que estão se tornando futuros amigos.

    Bom, por hoje é isso. Amanhã eu volto com novas noticias sobre os dias desta jovem universitária que vos escreve.

O que você vai ser quando crescer?

Eis à pergunta. E que pergunta hein. Quando somos crianças essa pergunta não tem o mesmo efeito de quando somos adolescentes. É claro que já me fizeram essa pergunta, e claro que a minha resposta (sonho do momento) não se realizou, porque era só um pensamento e enfim, passou. Tem pessoas que levam essa pergunta muito a sério e muita das vezes levam a sério até por certa pressão familiar. Eu nunca tive esse tipo de pressão familiar, não que minha família não se importasse com meu futuro, mas é que nunca deram nenhuma opinião do tipo “ ah , você poderia ser isso , ou quem sabe aquilo” , apenas não se manifestaram sobre .

 Dependendo da profissão que você pretende seguir, muitos podem vir contra ou a favor. Quando eu disse que queria ser jornalista muitos falaram “Ah, legal, mas isso dá dinheiro?” , ok , mas dando ou não  é isso que eu quero ser. Vou ser sincera, nem sempre tive coragem de responder assim. Eu ficava procurando respostas para explicar o motivo da minha escolha. Muito louco. Às vezes temos que chegar ao ponto de ficar se explicando cada vez mais o porquê de nossas escolhas. Isso tudo é muito novo pra quem não gosta de dar explicações. Mas em algumas situações eu me sentia obrigada a dar essas explicações.  

 Depois de estar praticamente decidida do que queria ser, de certa forma uma nova profissão me escolheu. Adivinhem… Nasce uma historiadora. De repente a partir de pequenos sinais e atitudes decidi que era isso que eu queria fazer. Sempre gostei de história, mas nunca passou pela minha cabeça poder trabalhar com isso. Quando eu contei as pessoas o que realmente eu queria ser, veio mais um blá blá blá . E agora? Ouço as opiniões negativas ou sigo em frente? É claro que segui em frente. Se era algo que eu queria, eu ia fazer e pronto. Pela primeira vez eu senti que eu poderia “ouvir” meu coração. Muitas pessoas me apoiam, dizem que a história tem tudo a ver comigo, sempre quando ouço comentários desse tipo meu coração se enche de alegria, pois sinto que as pessoas estão falando a verdade e o quanto elas realmente acham isso. Alguns amigos falaram “História? Você?“, mas sinto que foi apenas um susto de início. Em relação à reação da família, não mudou muito, pois como sempre me apoiaram, mas ninguém esboçou nenhuma mega reação.

 Lá vem o grande anuncio: Passei, passei! Faculdade lá vou eu. Ouvir os “parabéns” sem ser meu aniversário foi umas melhores sensações. Senti-me conquistando uma coisa que jamais pensei conseguir naquele momento. É que por mais que eu me sentisse preparada ainda havia aqueles “e se”, “mas”. Os domingos tem uma fama de serem tão chatos , mas aquele se transformou , foi um grande domingo. Não sabia pra quem ligar, pra quem contar. Fiquei meia que desorientada naquele momento, mas depois passou.  Foi nessa hora que eu vi o quanto a minha família se orgulhava de mim. Às vezes continuo me perguntando se é isso mesmo que eu quero ser , mas eu vou e penso , mesmo se não for pelo menos eu tentei. E você , o que vai ser quando crescer ? Façam suas apostam , pois a cada dia o mundo e as chances só diminuem com o passar dos anos.

                                 

                                                                                                      SolMotta  via - Cronicas de uma universitária